Ontem quando eu voltei pra casa, estava uma confusão na portaria. Havia um carro da polícia estacionado em frente ao prédio e dois oficiais em pé: um pagando de segurança e o outro com um bloco de anotações na mão. Eu fiquei curioso, mas pra não ser inconveniente, eu segui o meu caminho normalmente, como se nem tivesse notado toda aquela estranha movimentação.
Quando eu subi, obviamente, vieram me contar o acontecido. A primeira a falar foi a empregada, que adora uma fofoca. Depois foi minha mãe, que acha "fofoqueira" um termo muito vulgar, e se auto-denomina como "portadora de informações privilegiadas". Elas disseram que o filho mais novo do vizinho do terceiro andar tinha fugido de casa. Disseram isso arregalando os olhos, como se fosse um absurdo. Mas eu ouvi aquilo e fiquei triste. Não por preocupação com os pais do garoto, nem mesmo com o garoto que, segundo minha mãe, estava solto nesse mundo perigoso. Eu fiquei triste porque eu sempre tive o sonho de fugir de casa, mas nunca tive realmente coragem para consumar esse sonho. Teve uma vez que eu cheguei até a juntar uma trouxa de roupas; estava decidido em partir para onde o destino quisesse me levar... Tinha decidido que passaria na casa de um amigo e o convenceria de que a nossa vida era uma mentira, de que tanto comodismo não podia ser real, e que provavelmente existia uma outra vida além da "matrix" em que vivíamos. Mas, se me lembro bem, minha mãe trouxe pizza de calabresa para o jantar - eu simplesmente amo pizza de calabresa -, e foi aí que desisti da minha mais bem sucedida tentativa de fugir de casa.
Hoje, quando eu vejo em filmes crianças fugindo de casa porque pensam que suas vidas são uma "merda", eu penso no que teria acontecido se eu tivesse chegado a fugir. Eu teria deixado um bilhete pra minha mãe:
"Mãe, serei sempre grato por tudo que você fez por mim, mas você sabe que, depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar. Um abraço do seupassarinho filho"
Ou quem sabe eu teria sido mais dramático:
"Mãe, fui embora desse inferno. Por favor, não tente me encontrar"
Eu ficava pensando se minha mãe sentiria minha falta, ou se ela agradeceria por não ter mais que mandar eu desligar o vídeo game de madrugada, por não ter mais que gastar dinheiro consertando minha bicicleta, e por não ter que receber reclamações da diretora do colégio dizendo que eu não fazia as lições.
No ano passado eu saí de casa (pacificamente), passei a morar com dois amigos, e eu descobri que a matrix continuou a mesma, só que com outro endereço. Eu pensei: agora é definitivo, vou viver uma vida independente. Mas o mundo dá voltas, e eu estou de volta à casa da "mamãe". Acho que vou aproveitar para fugir de casa agora, só pela experiência. Será que o filho do vizinho do terceiro andar está precisando de um parceiro?
Quando eu subi, obviamente, vieram me contar o acontecido. A primeira a falar foi a empregada, que adora uma fofoca. Depois foi minha mãe, que acha "fofoqueira" um termo muito vulgar, e se auto-denomina como "portadora de informações privilegiadas". Elas disseram que o filho mais novo do vizinho do terceiro andar tinha fugido de casa. Disseram isso arregalando os olhos, como se fosse um absurdo. Mas eu ouvi aquilo e fiquei triste. Não por preocupação com os pais do garoto, nem mesmo com o garoto que, segundo minha mãe, estava solto nesse mundo perigoso. Eu fiquei triste porque eu sempre tive o sonho de fugir de casa, mas nunca tive realmente coragem para consumar esse sonho. Teve uma vez que eu cheguei até a juntar uma trouxa de roupas; estava decidido em partir para onde o destino quisesse me levar... Tinha decidido que passaria na casa de um amigo e o convenceria de que a nossa vida era uma mentira, de que tanto comodismo não podia ser real, e que provavelmente existia uma outra vida além da "matrix" em que vivíamos. Mas, se me lembro bem, minha mãe trouxe pizza de calabresa para o jantar - eu simplesmente amo pizza de calabresa -, e foi aí que desisti da minha mais bem sucedida tentativa de fugir de casa.
Hoje, quando eu vejo em filmes crianças fugindo de casa porque pensam que suas vidas são uma "merda", eu penso no que teria acontecido se eu tivesse chegado a fugir. Eu teria deixado um bilhete pra minha mãe:
"Mãe, serei sempre grato por tudo que você fez por mim, mas você sabe que, depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar. Um abraço do seu
Ou quem sabe eu teria sido mais dramático:
"Mãe, fui embora desse inferno. Por favor, não tente me encontrar"
Eu ficava pensando se minha mãe sentiria minha falta, ou se ela agradeceria por não ter mais que mandar eu desligar o vídeo game de madrugada, por não ter mais que gastar dinheiro consertando minha bicicleta, e por não ter que receber reclamações da diretora do colégio dizendo que eu não fazia as lições.
No ano passado eu saí de casa (pacificamente), passei a morar com dois amigos, e eu descobri que a matrix continuou a mesma, só que com outro endereço. Eu pensei: agora é definitivo, vou viver uma vida independente. Mas o mundo dá voltas, e eu estou de volta à casa da "mamãe". Acho que vou aproveitar para fugir de casa agora, só pela experiência. Será que o filho do vizinho do terceiro andar está precisando de um parceiro?
Eu também já quis fugir de casa.
ResponderExcluirMas dae pensava que o dinheiro vinha do meu pai e sempre desistia da ideia de passar fome.
Sabe como é...
A tentava que chegou mais perto de eu fugir de casa foi quado eu fiquei de castigo graças a minha irmã, eu devia ter um oito ans no maximo lotei uma bolsa de brinquedos eu fui até a porta : "onde vc pensa que vai ?" era a minha mãe, bom acho que resto você deve saber rs , hoje n tenho vontade de fugir porque sei que não tenho chance alguma nessa cidade enorme e cheia de absurdos em que moro, e pretendo ter um futuro descente rs então fico aqui ouvindo merda do meu pai e obedecendo ordens da minha irmã de oito anos ¬¬ mais isso não é sempre, eles são legais sabe rs então desisti definitivamete de fujir.
ResponderExcluir-
HAUHSUAHSUHAIHU aaaah cotado o se 'vitória' HUASUHAUHSUAHSUAHS morri de rir agora, tudo bem tudo bem que vença o melhor, alias aqui em sampa a rivalidade é com o corinthians, com o palmeiras com o santos também tem rs mais vitória não tem muita torcida por aqui então ta sussa pro seu lado se não eu te zoava rs então se cuida uma brecha e eu aopro HAHA falou a intimidadora O.O to de brinks rs
divido um blog com uma amiga sim, porque? O.O
*coitado seu "vitória"
ResponderExcluir*uma brecha e eu alopro
(rs da um desc pro meu teclado ok rs)
AAAAAAAAAAAAAAAAAA A ESTRANHA DE SAMPA ERA EU *-* morri rs , eu sabia ok? rs
1 - don't worry about a thing (or things!) cause every little thing, is gonna be allright. Sempre canto essa música pra mim.
ResponderExcluir2 - O problema é esperar até aprender. Mas eu vou, eu sei!
3 - Que fofo! Pena que um iceberg ainda não tem a capacidade de se locomover..e sim de afundar um navio? Brincadeira
Quando eu era criança eu também queria fugir de casa. Eu sempre via nos desenhos os personagens com uma trouxinha amarrada num pedaço de pau, e achava o máximo! Até tentei fazer assim, mas quando eu fiz foi com minha mochila rosa mesmo. Eu tava totalmente convencida de que eu ia poder desbravar o mundo e me sentir bem, até que minha tia me mostrou que eu não tinha coragem nenhuma..hoje eu ainda tenho essa vontade sabe? Mas de que adianta fugir de um lugar, se eu vou estar sempre trombando com o que é o "verdadeiro problema": eu! Então é melhor ficar quietinha, e dormir. Eu tenho desenvolvido cada vez mais a minha arte de fuga do mundo, e isso não é legal. E não tem mais minha tia pra barrar, e sim um eu mais sábio!
icebergs gostam de companhia na imensidão do oceano hehe.
Todo mundo já teve vontade de fugir de casa. Eu não é de se surpreender, né? Sou como meus ex-namorados, uma rebelde sem causa. HUASHUASUHASHU
ResponderExcluirUma vez, quando eu tinha uns quatro anos de idade, eu quis fugir. Quer dizer, não fugir, ir atrás do meu pai, que tinha ido numa viagem do trabalho mas antes de ir, quando eu chorava pedindo para ele ficar, ele me disse que ia estar na casa do vizinho. Uma mentira muito feia, convenhamos. Eu peguei uma cadeira, peguei o molho de chaves que ficava em cima da geladeira e desci as escadas para ir pra garagem. Peguei uma outra cadeira (é foda ser baixinha ¬¬) e abri o cadeado. Quando coloquei meu pé na calçada e já ia chamar meu pai na casa do vizinho, minha mãe apareceu. Me pegou no colo e me levou pra dentro, toda preocupada. Nunca vi minha mãe tão brava com meu pai... Exceto quando ele prendeu meu dedo na porta e apanhou de vassoura da minha mãe... SHAUHUSSHUAHAUS Mas enfim. Fugir nunca deu certo comigo. :/ É mais fácil ficar em baixo da asa dos pais!
Que bom que alguém entendeu minha tirinha! ahuahauhauhau!
ResponderExcluirAcho que não importe onde você more, em algum momento você vai sentir vontade de "fugir de casa".
Duvido que sua mãe não sentiria sua falta, Matheus. Você é uma graça. AUHAUHUHAUHA.
ResponderExcluirJá tentei fugir quando tinha dois anos pra casa da Xuxa. UHAUHAUHAUHAUHAUH. Peguei calcinhas, bolachas e vazei. AUHAUAUHAHUA. Minha mãe ficou chorando e meu pai me buscou e disse ' Filha, você não pode morar com a Xuxa... ' Triste né? Ainda bem, não gostaria de ser filha da Xuxa, alok! UHUHAUHAUHUHAAUH
"Mãe, serei sempre grato por tudo que você fez por mim, mas você sabe que, depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar. Um abraço do seu passarinho filho"
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
aai amor, você não existe! @.@
Foge aqui pra casa!!! ;P
a gente só dá valor a nossa casa quando vamos embora.
ResponderExcluirhahaha, acho que todo mundo já quis fugir de casa.
ResponderExcluirBom, atualmente, eu tenho a idéia mais digievolvida e quero juntar dinheiro pra comprar um apartamento quando eu fizer 18.
iahauahu, meu deus, isso soa quase tão ridículo quanto os planos que eu fazia de ir morar no salão de festas do prédio quando eu tinha lá pelos 7 anos.
Todo mundo tenta fugir de casa. A casa pode ser um namoro, um amigo, uma festa... As pessoas que não conseguem enfrentar algo, sempre fogem. Eu quase não enfrento algo. Logo: fujo.
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