Vai fazer 4 meses que estou fazendo terapia, e cada dia eu tenho mais certeza de que isso é inútil. Eu já teria saído há muito tempo, se não fosse minha mãe me azucrinando...
Não que eu faça pouco dos pisicólogos e psiquiatras; talvez o problema nem seja eles, seja eu. Mas independente de quem é o problema, eu preciso dizer: NÃO ESTÁ FUNCIONANDO!
Hoje quando eu cheguei na sala da Drª Érica, eu estava levemente mau humorado. O dia estava muito, muito quente, e eu tinha acabado de passar quase meia hora dentro de um ônibus lotado, com uma mulher me encarando porque eu estava "me esfregando" nela. Provavelmente ela não percebeu que estava todo mundo se esfregando em todo mundo, e nem pensou que eu não estaria tão enfezado se tivesse uma ereção pra cada bunda que roçasse em mim, já antes de sair ela me deu uma bolsada no saco e ainda ficou rindo, se deliciando com a minha agonia de não poder nem me dobrar pra aliviar a dor, porque se eu fizesse isso eu acabaria cheirando o cu de outra mulher, que provavelmente me daria também uma bolsada na cabeça... Como vêem, as mulheres que andam de ônibus podem ser muito violentas e egocêntricas, tanto que não notam que não há nada de excitante em um ônibus lotado às 11 horas da manhã!
Mas voltando. Eu cheguei levemente mau humorado, e não era preciso ter pós graduação em comportamento humano para perceber isso, mas é claro que a Drª Érica fez aquela incrível percepção parecer com uma vidência:
- Matheus, querido, vejo que hoje você está muito inquieto, aborrecido... Aconteceu alguma coisa?
Imaginem vocês que ela disse isso cruzando os dedos abaixo do queixo, como aquelas médicos malucos dos filmes.
Eu, que não estava com paciência nem para mentir, contei do incidente do ônibus e acrescentei que a minha mãe não tinha deixado eu sair com o carro porque ela ia para o salão (lembrando que o salão fica na nossa rua) e não podia voltar andando por DOIS quarteirões, porque iria bagunçar sua escova.
Nesse momento, um silêncio tenso ocupou a sala. Eu esperava que ela fosse dizer algo para me tranquilizar, colocar uma musiquinha relaxante, me indicar um drama, me fazer um cafuné, uma massagem... ou até mesmo começar a falar, como ela sempre faz, porque aí eu ficaria com sono e esqueceria das merdas que tinham preenchido meu dia até então.
Mas ela não fez nada disso. Do nada, a louca começou a rir. Mas não essa risadinha simpática que vocês estão imaginando... Não, era uma risada escandalosa! Ela estava ficando com falta de ar de tanto rir. Até pediu para assistente trazer pra ela um copo de água para ela se acalmar, porque não conseguir para de rir (DA MINHA CARA!). Eu fiquei lá, só olhando pra ela, sério, com uma vontade imensa de mandá-la visitar a puta que cometeu o crime de parir alguém com uma risada de cavalo feito a dela.
Depois de 10 minutos de risada, ela pediu desculpas, e falou pra gente prosseguir com a nossa conversa da semana passada. Mas toda vez que eu começava a falar, ela ria. E pedia desculpas. E ria. E pedia desculpas. E ria. E mais desculpas. E ria. Até que eu cansei brincar de idiota e disse que ia embora. Ela pediu desculpas. E riu. E disse que compensava na semana que vem.
Resultado... Eu, que cheguei levemente mau humorado, fui embora MUITO mau humorado.
ELA QUE PENSE QUE EU VOU VOLTAR SEMANA QUE VEM!
Não que eu faça pouco dos pisicólogos e psiquiatras; talvez o problema nem seja eles, seja eu. Mas independente de quem é o problema, eu preciso dizer: NÃO ESTÁ FUNCIONANDO!
Hoje quando eu cheguei na sala da Drª Érica, eu estava levemente mau humorado. O dia estava muito, muito quente, e eu tinha acabado de passar quase meia hora dentro de um ônibus lotado, com uma mulher me encarando porque eu estava "me esfregando" nela. Provavelmente ela não percebeu que estava todo mundo se esfregando em todo mundo, e nem pensou que eu não estaria tão enfezado se tivesse uma ereção pra cada bunda que roçasse em mim, já antes de sair ela me deu uma bolsada no saco e ainda ficou rindo, se deliciando com a minha agonia de não poder nem me dobrar pra aliviar a dor, porque se eu fizesse isso eu acabaria cheirando o cu de outra mulher, que provavelmente me daria também uma bolsada na cabeça... Como vêem, as mulheres que andam de ônibus podem ser muito violentas e egocêntricas, tanto que não notam que não há nada de excitante em um ônibus lotado às 11 horas da manhã!
Mas voltando. Eu cheguei levemente mau humorado, e não era preciso ter pós graduação em comportamento humano para perceber isso, mas é claro que a Drª Érica fez aquela incrível percepção parecer com uma vidência:
- Matheus, querido, vejo que hoje você está muito inquieto, aborrecido... Aconteceu alguma coisa?
Imaginem vocês que ela disse isso cruzando os dedos abaixo do queixo, como aquelas médicos malucos dos filmes.
Eu, que não estava com paciência nem para mentir, contei do incidente do ônibus e acrescentei que a minha mãe não tinha deixado eu sair com o carro porque ela ia para o salão (lembrando que o salão fica na nossa rua) e não podia voltar andando por DOIS quarteirões, porque iria bagunçar sua escova.
Nesse momento, um silêncio tenso ocupou a sala. Eu esperava que ela fosse dizer algo para me tranquilizar, colocar uma musiquinha relaxante, me indicar um drama, me fazer um cafuné, uma massagem... ou até mesmo começar a falar, como ela sempre faz, porque aí eu ficaria com sono e esqueceria das merdas que tinham preenchido meu dia até então.
Mas ela não fez nada disso. Do nada, a louca começou a rir. Mas não essa risadinha simpática que vocês estão imaginando... Não, era uma risada escandalosa! Ela estava ficando com falta de ar de tanto rir. Até pediu para assistente trazer pra ela um copo de água para ela se acalmar, porque não conseguir para de rir (DA MINHA CARA!). Eu fiquei lá, só olhando pra ela, sério, com uma vontade imensa de mandá-la visitar a puta que cometeu o crime de parir alguém com uma risada de cavalo feito a dela.
Depois de 10 minutos de risada, ela pediu desculpas, e falou pra gente prosseguir com a nossa conversa da semana passada. Mas toda vez que eu começava a falar, ela ria. E pedia desculpas. E ria. E pedia desculpas. E ria. E mais desculpas. E ria. Até que eu cansei brincar de idiota e disse que ia embora. Ela pediu desculpas. E riu. E disse que compensava na semana que vem.
Resultado... Eu, que cheguei levemente mau humorado, fui embora MUITO mau humorado.
ELA QUE PENSE QUE EU VOU VOLTAR SEMANA QUE VEM!